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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Para quem sabe o que é arte


É péssimo ter que ouvir "aquilo foi uma droga!" sobre algo que eu fiz de coração e me entreguei de corpo e alma por vontade própria. E ter de ouvir uma pessoa estúpida e abissalmente ignorante chamar minha arte de lixo...
Depois de todo esse tempo, tais comentários não me fazem mais querer chorar desesperadamente, gritar, bater - agora falo o menos possível e procuro manter a calma. No lugar disso, o que eu senti foi um profundo desprezo, misturado de alguma forma com pena e... nojo.
Mas eu encontrei uma saída. E sinto um prazer insano e vingativo em saber que não acabou - muito pelo contrário, está só no começo. Eu consegui escapar silenciosamente e, no entanto, continuo aqui, como se nada tivesse acontecido, como se tivesse me conformado... Essa é a melhor vingança.
Tamanha ignorância, repulsa, desrespeito e desprezo por algo que eu descobri ser tão maravilhoso só fizeram crescer o meu amor, e não matá-lo, apagá-lo, como obviamente era a intensão.
Eu descobri vida, descobri essência real e divina. E pode ser belo e ao mesmo tempo terrível, às vezes. Mas eu vejo e compreendo ambos. E amo.
 
Texto de Karoline A. Rocha, originalmente postado no blog Como murcham as rosas...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estava pensando, por que não continuar? Afinal  quando digo "caso encerrado" é só maneira de dizer, não precisa necessariamente levar a sério, é pra insistir, persistir,  por isso continuarei "causando", insistindo e até irritando.
E às vezes, não, às vezes não, sempre, sempre fica aquela resposta ou então aquela perguntinha teimosa entalada na garganta, querendo sair, querendo ser exposta, querendo deixar de ser apenas um ponto de interrogação na mente para ser um ponto de exclamação pro povo.

O porquê do blog? Bom, simplesmente pelas vezes em que ficamos apenas na vontade de falar sobre algo, de criticar, pelas vezes em que falamos bem só para agradar ao invés de falar mal para realmemente dizer o que se é pensado.

Sinta-se a vontade para elogiar e criticar nossa opinião, mas se preferir junte-se a nós, não encerre o caso.